Mãe Afrika foi dirigido por Thiago Rocha
NEO promete EP para 2019 (Foto: Thiago Rocha) |
A Música em questão tem total importância para Neo.
Ela foi feita faz um tempo já, porém o músico vem amadurecendo o arranjo e por isso ela sai só agora em 2018, depois de alguns anos de trabalho e lapidação.
“O resultado virou um flerte com o Urban Jazz, que é a mistura do Jazz com o Hip Hop, somando com a minha escola que é o Neo Soul. Junto com essa união eu achei legal juntar elementos afros e batuques e criar uma coisa totalmente chique, um arranjo com classe sabe”, explica Neo. A faixa é bem orgânica mas sem perder o estilo hip hop.
Na música e na letra o autor está protestando várias coisas que ele vê e sente que são maqueadas na sociedade atual, como a escravidão velada, a falsa ideia de que a igualdade existe para todos no mundo, principalmente nos países do Terceiro Mundo. Segundo Neo, além dos protestos tem a exaltação da cultura africana, da liberdade que é conquistada todos os dias por nós mesmos quando vamos nos enxergando como Negros.
PROCESSO
Neo toca todos os instrumentos da música: baixo, bateria, guitarra, piano etc. O som foi gravado num estúdio, tudo ao vivo. Todas as cenas do clipe, são reais, mostrando o processo de gravação. O resultado mostra o artista somando e se duplicando na construção do som. Nesse trabalho Filiph Neo se torna a própria banda. A mixagem ficou nas mãos do competente produtor Caio Nefussi.
O clipe chega sexta 21 de dezembro no canal do youtube da produtora BOOGIE NAIPE (youtube.com/BoogieNaipe)
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“Pra mim Mãe Afrika é atemporal, o mesmo orgulho que eu sinto ouvindo agora eu vou sentir daqui a alguns anos. Ë um filho nascendo e crescendo “, resume o artista.
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